Havia uma ilha distante em que todos os seus habitantes viviam em perfeita harmonia. Era um pequeno reino onde ninguém pecava. Todos obedeciam ao rei, que era íntegro, e não havia lei que fosse quebrada.
Um dia, porém, algo inesperado aconteceu. Os secretários vieram ao rei comunicá-lo algo novo e trágico: alguém cometeu um roubo. Toda a população estava chocada, jamais aquilo acontecera antes. Todavia uma das qualidades desse grande governante era a misericórdia, jamais ele precisou utilizá-la, mas fazia parte de sua natureza o ser misericordioso.
Ele convocou toda a população e disse que não haveria punição, mas que, se aquele pecado fosse cometido novamente, o culpado levaria 200 chibatadas nas costas. Isso tranqüilizou a população e todos voltaram para os seus afazeres.
Entretanto, a mesma pessoa cometeu a mesma falha alguns dias depois. Mais uma vez o rei conclamou o povo e agiu novamente com misericórdia, aumentando, porém, as punições ameaçadas para 500.
Quando todos achavam que a situação estava resolvida e a paz reinaria novamente, o pecado foi cometido mais uma vez. Todos estavam enfurecidos, e o rei disposto a agir com justiça. As chibatadas deveriam ser dadas sem misericórdia!
O rei chamou todo o povo e ordenou que o réu fosse apresentado. Quando o culpado foi colocado diante do rei ele deparou-se com uma senhora velhinha, com pele frágil e corpo franzino. Mas a justiça deveria ser feita, a sentença deveria ser executada.
Assim o rei ordenou que amarrassem aquela senhora. Mandou que suas vestes fossem levantadas para suas costas serem expostas às chibatadas. Os guardas, então, foram ordenados a preparar os braços para as 500 chicotadas. Todavia, mais uma ordem foi dada! O rei mandou que eles parassem. Todos ficaram atônitos! O que o rei estava para fazer? A justiça não deveria ser feita?
O rei desceu de seu trono, aproximou-se daquela frágil senhora, retirou suas vestes reais, abraçou a pecadora pelas costas e disse “Podem dar as quinhentas chibatadas”. A justiça foi feita, mas a dor foi sentida no justo.
“...Cristo morreu, uma única vez, pelos pecados, o justo pelos injustos...” 1Pedro 3:18ª
“In omnibus glorifecetur Deus”
3 comentários:
É incompreensível o amor de Deus. Fico constrangido em saber que aquela "velhinha sou eu", que Ele usou e usa de misericórdia comigo, tomou sobre si o castigo que eu merecia e mesmo assim não sou capaz de usar de tanta misericórdia para com aqueles que me ofendem com muuuuito menos (e às vezes até mereço a ofensa).
Obrigado, Senhor, por tuas misericórdias que se renovam a cada manhã em minha vida!
É isso mesmo amigo anônimo,
nós somos os injustos, mas
a dor foi sentido no justo Jesus.
Lembro-me só de um lindo hino que encerra dizendo
"Meu Deus que amor, meu Deus que imenso amor!"
a lucura da cruz er como alquem bom e justo morre pelo o injusto.Jesus fez isso. para meditar se alquem chega ate voce e lhe dircer que uma pessoa assina,criminossa amargem da sociedade vai morre voce daria a sua vida por ela,eu acho que nao mais cristo fez isso por ela e por nos pacadore.talvez passa pela sua mente morrer por alquem que voce tenha amor ex.filho pai espossa, jesus nao pensou ele deu a sua vida por todos nos amem que deus abençoe a todos recomendo RM-cap5 verc5,7,8
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