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quinta-feira, 20 de agosto de 2009

Ainda sobre o desespero


No último post, nosso amigo Neto falou sobre o desespero. Gostaria de continuar a falar sobre o assunto.

Etimologicamente, isto é, tomando a raiz da palavra, pode-se ver que desesperança significa não ter o que esperar. Eu, sinceramente, não consigo imaginar pior sentimento do que esse.

Quando estamos em uma fila, por exemplo. Ninguém gosta delas. Mas, mesmo que demore muito, o consolo que temos é que, apesar de todo aquele tempo, em um momento chegará a nossa vez. Esperamos por algo real, concreto, que sabemos que irá acontecer.

O problema é quando não temos mais o que esperar. E é aí que vem o verdadeiro desespero. Não sabemos o que fazer. Na verdade, nem temos o que fazer. Não esperamos por mais nada.

Há um motivo real para se entrar em desespero. Uma grande infelicidade. Na verdade, a maior de todas as infelicidades. E essa profunda desesperança pode e deve vir, caso não se tome uma atitude quanto à nossa situação eterna.

Esse mundo é cheio de dores. A vida é difícil mesmo. São muitas circunstâncias contrárias ao que deveria ou poderia ser o que chamamos de ideal. No entanto, há uma esperança eterna para os que confiam em Cristo. Se não a tivéssemos, se o que passamos aqui debaixo do sol fosse tudo, quão infelizes seríamos.

Graças a Deus esse não é o caso!

“Se a nossa esperança em Cristo se limita apenas a esta vida, somos os mais infelizes de todos os homens.” (1 Co 15.19)

Em Cristo,

Felipe Prestes

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