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quarta-feira, 20 de maio de 2009

Quanto aos que vivem em pecado

“Se um irmão em Cristo, de acordo com a posição eclesiástica, pode me dizer: ‘Você deve me amar com todo seu coração,’ Posso dizer em resposta: ‘Eu reconheço a obrigação na teoria, mas exijo de você, em troca, que você seja tal que eu possa amar você como a um cristão, mesmo fraco e imperfeito; e sinto ser meu direito e meu dever fazer tudo o que puder para tornar você digno de tal consideração fraternal, por tratar abertamente com você a respeito de suas ofensas. Eu estou disposto a amar você, mas não posso, não ouso, ter relações amigáveis com seus pecados; e, se você se recusa a se separar deles, e praticamente me obriga a ser um participante neles por conivência, então nossa irmandade está no fim e eu estou livre de minhas obrigações’.”
A. B. Bruce*

Sempre foi e será uma luta constante saber disciplinar os que amamos. Não é fácil abrir mão da comunhão com eles. No entanto, se nosso relacionamento com eles afeta negativamente nossa vida espiritual, então o conselho bíblico é nos afastar dos que se dizem irmãos, mas não vivem como tais. Que bom seria se as palavras de Bruce fizessem eco no grande “meio evangélico”, no qual pecados que envergonham o Reino são simplesmente desprezados em favor da multiplicação dos membros. Que o Senhor mantenha firme as igrejas que ainda praticam o ato bíblico da disciplina. E que os que esquecem essa ordenança bíblica tenham seus olhos abertos para o terrível erro em que estão ocorrendo.

"Nós vos ordenamos, irmãos, em nome do Senhor Jesus Cristo, que vos aparteis de todo irmão que ande desordenadamente e não segundo a tradição que de nós recebestes" (2 Ts 3.6)

Em Cristo,

Felipe Prestes

*Fonte: BRUCE, A. B. O treinamento dos doze Tradução: Daniel de Oliveira. São Paulo: Arte Editorial, 2005.

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