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segunda-feira, 25 de maio de 2009

O que queremos alcançar?

Há uma corrente de pensamento que está na mente de muitas pessoas hoje. Como acontece com as ideologias mais dominantes, os que a seguem não percebem que pensam de acordo com essa filosofia. A hegemonia dessa forma de pensar está refletida nas propagandas, nos filmes, nos livros, enfim, em todos os meios de comunicação. Mas onde é mais fácil perceber essa filosofia é quando ela se torna senso comum.

Que filosofia é essa tão propagada? Ela se chama pragmaticismo, e, em poucas palavras, é um pensamento de que tudo, absolutamente tudo, tem que servir para alguma coisa da forma mais rápida possível. Como perceber essa propagação de que falei? É fácil. Palavras como “metas”, “resultados” e “alvos” estão cada vez mais presentes no nosso vocabulário. Gráficos com setas apontando para cima podem facilmente ser vistas nos outdoors. E a ideia de “sucesso” ronda a mente de todos indistintamente. Não seria errado dizer que, segundo esse senso comum, sucesso é igual a muito dinheiro para uma estabilidade financeira que lhe dê o máximo de conforto.

O problema disso tudo é achar que essa é a forma através da qual devemos todos pensar. “Não vos conformeis com este século.” Esta é a sentença do apóstolo para os irmãos de Roma, que viviam em uma sociedade envolta em pensamentos idólatras e pagãos. A forma de o mundo pensar sempre será diferente da forma bíblica de pensar. Afinal, homens pecadores não redimidos são aqueles que pensam a partir das filosofias do deus deste século.

“Transformai-vos pela renovação da vossa mente.” Essa é a solução para que o nosso pensar seja moldado. Devemos servir para alguma coisa? Claro que sim. Estamos no mundo com um propósito. Caso contrário, viver não teria sentido. O problema é deixar os propósitos, alvos e ideais desse mundo se tornarem os nossos propósitos, alvos e ideais.

Devemos ter a mente de Cristo em nós, e isso quer dizer pensar biblicamente, buscando satisfazer os interesses do Deus a quem dizemos servir “para que experimenteis qual seja a boa, agradável e perfeita vontade do Senhor.” (Rm 12.2)

Em Cristo,

Felipe Prestes

Um comentário:

Tiago Alencar disse...

gostei muito dos seus textos felipe. primeira vez que entrei no seu blog e não me arrependi, ao contrário, fiquei muito feliz e fui edificado. abração!! do seu amigo, tiago (IBM).