
A correria diária com tantas atribuições a desempenhar, horários a cumprir e metas a alcançar e superar nos prende. Vivemos sob intensa pressão de tudo e de todos. No colégio, os que ainda não chegaram ao ano do vestibular contam quanto tempo de vida ainda tem, pois “no ano do vestibular não há vida”, dizem os professores. Sem falar dos que já estão em ano de vestibular, cujos pensamentos se centram num único foco: evitar o cursinho. Na faculdade, pressões para fugir das provas finais, conseguir o melhor estágio e ser bolsista do mais conceituado professor. No mercado de trabalho, pressões para conseguir ganhar mais e mais e mais. A regra é ser o melhor sempre, não importa em que área.
Com tantas pressões, falta tempo para pensarmos se realmente devemos ceder a isso tudo. Falta tempo para refletirmos se temos que ser o que o mundo quer que sejamos. Falta tempo para nos perguntar se queremos os nossos planos, os planos dos outros ou os planos de Deus. Falta tempo para perguntarmos quem, de fato, somos nós. Falta tempo para saber quem é Deus.
Pensar certamente demanda tempo, que é um material em extinção nos nossos dias. No entanto, uma melhor compreensão do mundo, das pessoas, de nós mesmos e, sobretudo, de Deus nos ajudará a entender que somos mais do que uma multidão sendo levada pela correnteza das expectativas, mas homens e mulheres cientes de sua razão de existência: glorificar ao Senhor.
Em Cristo,
Felipe Prestes
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