
O problema é que é fácil esquecer isso. Somos presos ao tempo, e isso é inevitável. Pensamos em função de horas, dias, anos, décadas, séculos e milênios. O homem percebeu que precisava fragmentar esse tempo para poder raciocinar sobre ele. Muitos hoje são inclusive escravos dessa fragmentação. O jargão “tempo é dinheiro” parece que permeia nossas mentes de forma tão forte que “esperar”, por exemplo, se tornou sinônimo de desperdício.
No entanto, é importante lembrarmos que o Deus em quem cremos é atemporal. Sendo assim, fora do tempo, Ele não precisa obedecer aos nossos calendários. Ele é o próprio criador do tempo e, portanto, faz dele o que quiser. Deus nunca verá a Si mesmo tendo que resolver coisas de última hora. Todas as Suas ações são perfeitamente orquestradas dentro do tempo cujo criador é Ele mesmo.
Cabe a nós confiarmos no tempo do Senhor, que arquiteta todas as circunstâncias segundo o Seu bem querer para fazer o que Lhe apraz. Se não confiamos nEle, não aguentaremos esperar, pois só conseguimos esperar por aquilo que confiamos. Por outro lado, se a nossa espera for em fidelidade, mesmo sem ver o fim de tudo, certamente o Senhor honrará a paciência dos Seus.
Em Cristo,
Felipe Prestes
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