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segunda-feira, 20 de abril de 2009

O tempo de Deus

Creio que essa é uma das expressões mais utilizadas no meio cristão. Há até um versículo “coringa” (aqueles que são usados em qualquer situação) para esses momentos. “Há tempo para todo propósito debaixo do sol” – é o versículo tão citado de Eclesiastes.

O problema é que é fácil esquecer isso. Somos presos ao tempo, e isso é inevitável. Pensamos em função de horas, dias, anos, décadas, séculos e milênios. O homem percebeu que precisava fragmentar esse tempo para poder raciocinar sobre ele. Muitos hoje são inclusive escravos dessa fragmentação. O jargão “tempo é dinheiro” parece que permeia nossas mentes de forma tão forte que “esperar”, por exemplo, se tornou sinônimo de desperdício.

No entanto, é importante lembrarmos que o Deus em quem cremos é atemporal. Sendo assim, fora do tempo, Ele não precisa obedecer aos nossos calendários. Ele é o próprio criador do tempo e, portanto, faz dele o que quiser. Deus nunca verá a Si mesmo tendo que resolver coisas de última hora. Todas as Suas ações são perfeitamente orquestradas dentro do tempo cujo criador é Ele mesmo.

Cabe a nós confiarmos no tempo do Senhor, que arquiteta todas as circunstâncias segundo o Seu bem querer para fazer o que Lhe apraz. Se não confiamos nEle, não aguentaremos esperar, pois só conseguimos esperar por aquilo que confiamos. Por outro lado, se a nossa espera for em fidelidade, mesmo sem ver o fim de tudo, certamente o Senhor honrará a paciência dos Seus.

Em Cristo,

Felipe Prestes

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