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sábado, 25 de abril de 2009

O poder do Evangelho

“Pois não me envergonho do evangelho, porque é o poder de Deus para a salvação de todo aquele que crê” (Rm 1.16a)

Uma das palavras mais utilizadas no “meio evangélico” (coloco aspas porque não me conformo com a triste abrangência desse termo, mas isso é assunto para outro post) é “poder”. Dizem que você tem que ter poder nas suas palavras, poder na oração, poder do Espírito, além do tão comum “poder da unção”. Não estou negando esse poder, pois, de fato, nosso Senhor é o Todo Poderoso sobre tudo. Mas o que me impressiona é a má utilização de um termo que designa algo tão sublime como o poder de Deus.

Não é difícil ver ou ouvir pessoas falando que “sentiram” o poder de Deus se movendo. E então eu pergunto: De onde vem esse poder? As respostas poderiam ser muitas, mas creio que todas seriam tão vagas quanto. Expressões como “Eu senti algo”, “Eu tive uma sensação”, “Eu alcancei a unção” seriam utilizadas. E aí eu pergunto: Onde está a Bíblia nisso tudo?

Só quero deixar claro que não sou contra experiências com Deus. O problema é que essas experiências têm tomado uma centralidade tão forte nesse “meio evangélico” que algo tão crucial, a Palavra de Deus, tem sido posta de lado por diversas vezes.

O que quero ressaltar aqui é o poder que a Palavra de Deus tem. É ela que muda vidas, que transforma corações, que salva almas. É a Bíblia que impõe valores, que muda uma sociedade inteira, que derruba os céticos. É especialmente através das Escrituras que Deus se revela aos homens.

Portanto, devemos lutar para que esse tão poderoso instrumento do Senhor retorne ao seu devido lugar em muitas igrejas e, claro, na vida de cada um nós. Afinal, não conheço poder maior que esse descrito no seguinte versículo:

“Porque a palavra de Deus é viva, e eficaz, e mais cortante do que qualquer espada de dois gumes, e penetra até ao ponto de dividir alma e espírito, juntas e medulas, e é apta para discernir os pensamentos e propósitos do coração.” Hb 4.12

Em Cristo,

Felipe Prestes

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