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segunda-feira, 27 de abril de 2009

A chuva e o poder de Deus

Em Fortaleza tem chovido muito. Creio que em uma quantidade nunca antes vista, pelo menos por mim. Em meio a esses temporais que têm caído por aqui, algo me veio à mente: a soberania de Deus.

Vivemos em um mundo em que os homens se sentem cada dia mais capazes e auto-suficientes. Isso é dito nos livros, nos programas de TV, nas revistas, nas filosofias, nas psicologias etc. “Você pode!”, “Você está no centro do mundo!,” “Tenha fé em si próprio!”, bla, bla bla...

Porém, mesmo com tanta “capacidade” do homem, quando começa a chover, por exemplo, ele tem que se submeter a essas circunstâncias. Simplesmente, ele não pode mudá-la. Não há um ofício que possa ser escrito que determine a parada da chuva. Não há um cheque que se possa assinar, independente de quantos zeros haja depois do primeiro número, para fazer os trovões pararem. E não há cúpula no mundo que assine um tratado que faça parar os relâmpagos.

Alguns chamam tudo isso de “a força da Natureza” e mistificam a “Natureza” (a primeira letra maiúscula denuncia esse misticismo) como se ela fosse um deus que exercesse sua força aleatoriamente. A Bíblia, no entanto, chama essa força à qual toda a humanidade se submete, mesmo com toda a sua tecnologia e ciência, de poder de Deus. E esse Deus é absoluto, onipotente e soberano sobre tudo, inclusive sobre a Sua criação.

Que a chuva e os outros fenômenos da natureza façam-nos lembrar de quem somos nós: seres criados, finitos e pecadores. E nos façam lembrar de quem é Deus: Auto-existente, infinito e santo. Não somos nem nunca seremos auto-suficientes. Qualquer capacidade que tenhamos vem da mão poderosa do Senhor.

"Os céus declaram a glória de Deus e o firmamento anuncia a obra das suas mãos." (Sl 19.1)

Em Cristo,

Felipe Prestes

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