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sexta-feira, 26 de junho de 2009

Em que direção vão os nossos sonhos?

“Ora, àquele que é poderoso para fazer infinitamente mais do que tudo quanto pedimos ou pensamos, conforme o seu poder que opera em nós” (Ef 3.20)

Todos nós temos sonhos. Alguns vivem não só por eles, mas vivem neles. A esses, chamamos de sonhadores, de idealistas. Há outros que não se importam com os sonhos. Para esses, há apenas algumas realizações “conquistáveis” pelas quais lutam, mas nada além da medida do possível. Esses são chamados de “pé no chão”, realistas, entre outros adjetivos.

Mas creio que sempre estamos pensando nas coisas como elas poderiam ser. E temos criatividade para isso. Muitas vezes, não sabemos os meios pelos quais mudar uma situação, mas sabemos qual seria a situação ideal com os mínimos detalhes.

O nosso problema é que somos humanos e, portanto, limitados. Seguimos uma lógica de pensamento que só vai até o fim da nossa mente. Os nossos sonhos, por mais colossais que possam ser, estão dentro da esfera do realizável, dentro do que a nossa mente considera como possível. Essa esfera é feita de limites das leis naturais, das leis financeiras e outras leis que pensamos reger o mundo.

No entanto, o Senhor a quem servimos não trabalha com esses limites. E é desse não ter limites que Paulo está falando aos efésios. O apóstolo se põe de joelhos diante do Pai para que os irmãos sejam tomados de toda a plenitude de Deus. Paulo tinha um sonho pelo qual orava e trabalhava. E esse sonho era que aqueles irmãos tivessem um crescimento extraordinário na vida espiritual.

Temos criatividade para sonhar e pensar no que faríamos se ganhássemos muito dinheiro, por exemplo. Imaginamos até detalhes como qual seria a cor do nosso carro, quantos quartos teriam a nossa casa e qual seria o tamanho da nossa televisão. Mas será que sonhamos com uma vida de mais sabedoria? Ou o quanto poderíamos agradar mais a Deus? Ou até o quanto poderíamos servir mais a Ele?

O nosso esforço é geralmente do tamanho do nosso ideal. Quanta diligência temos aplicado para ter uma vida mais consagrada? Se quisermos, temos um Deus poderoso para fazer infinitamente mais do que tudo quanto pedimos ou pensamos. A questão é: será que queremos mesmo?

Em Cristo,

Felipe Prestes

Um comentário:

Anônimo disse...

Eu queria dizer o seguinte. O cristianismo, ou pelo menos as edições de alguns países, enfatizam muito a DOR, sofrimento de Cristo e não enfatizam os momentos de alegria que Ele também teve.

É como se ficassem usando as dores de Cristo eternamente para fazer os fiéis se sentirem culpados.

Humanos imperfeitos NUNCA, eu disse, NUNCA vão conseguir ser que nem Jesus Cristo e anjos do Céu.

Porque a humanidade é apenas um reflexo do mundo espiritual em pequena escala.

A Terra é como se fosse uma maquete, um parque de diversões, adaptado para humanos. Ou seja, a Terra é uma adaptação inteligente do mundo espiritual para humanos.

Mas, é lógico que a mente humana tem limites e não podem compreender plenamente o espiritual, por isso o materialismo.

Mas, os terráqueos-humanos estão evoluindo, porque os computadores ajudam as pessoas a simular a vida de animais, de plantas, de seres de outro planeta. Assim alguns humanos tem tido maior êxito em compreender melhor o mundo espiritual.

O grande exemplo disso foi o Jogo de simulador The Sims e The Second Life.

Os humanos/terráqueos conseguem simular um pouco a vida dos anjos e entender um pouco como é difícil manter a Terra em ordem.

Quando as crianças e jovens (e alguns adultos também) começam a ver as dificuldades no simulador de games, começam a criar um pouco mais de empatia com os anjos e os seres espirituais. Começam a pensar: coitado do anjo que toma conta de mim, ou coitados dos espíritos que fazem tudo ficar em ordem.

Esse jogo é realmente uma lição de simular como é ser anjo ou santo, ou divindade no século XXI.