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quarta-feira, 10 de junho de 2009

Compras

Imagine-se num shopping center com um cartão para gastar o quanto quisesse em um tempo limitado. Naturalmente, você compraria aquilo que acharia mais importante. Os atletas correriam para as lojas de artigos esportivos. Os high techs correriam para as lojas de informática. As antenadas na moda iriam direto para as lojas de roupa onde as peças, pelo preço, parecem ser feitas de algum metal precioso.

É fato. Compramos aquilo que nos importa. Juntamos nosso dinheiro, olhamos na vitrine e escolhemos, não necessariamente nessa ordem. Mas, se houvesse uma loja, no mesmo shopping, com coisas do tipo: santidade, amor ao próximo, paz em Cristo, boas obras; será que que iríamos a essa loja com o mesmo vigor e empolgação que iríamos às outras?

A questão é: importamo-nos com aquilo que Deus valoriza? A nossa resposta imediata seria um sim categórico. Quem diria não a uma pergunta como essa?

No entanto, parece que nos falta muito para nos importar o tanto quanto deveríamos com aquilo que o Senhor aprecia. A prova disso é que o que Deus dá valor geralmente não requer o nosso dinheiro. Uma vida de santidade, por exemplo, não é comprada por R$ 500,00. Não pagamos a Deus R$ 50,00 por hora de comunhão com Ele. E não se adquire boas obras por R$ 30,00 cada.

Não. Tudo isso está ao nosso dispor gratuitamente. Temo pensar que talvez por esse motivo não damos o valor devido. Talvez porque não fomos nós que pagamos a conta, mas o Senhor Jesus com Sua própria vida, ao derramar Seu valioso sangue na cruz.

Só quando tivermos olhos espirituais para perceber esse mundo pela ótica do Deus da Glória, só nesse momento daremos valor ao que, de fato, é valoroso.

“Compra a verdade e não a vendas; compra a sabedoria, a instrução e o entendimento.” (Pv 23.23)

Em Cristo,

Felipe Prestes

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