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quinta-feira, 12 de março de 2009

Santidade é vida prática


Quando se fala de santidade, é fácil pensar numa espécie de áurea mística que circunda o homem. A cultura popular nos faz pensar que santos são aqueles que viveram (ou vivem) reclusos em mosteiros, tendo o mínimo de contato com os homens.

O livro de Ryle, mesmo sem querer, desmistifica essa visão de santidade. Veremos que a santidade nada mais é do que aplicar aquilo que conhecemos das Escrituras na nossa vida prática. Isto é, Deus requer santidade de nós no trânsito, na aula, no supermercado, no trabalho, enfim, devemos espelhar o caráter de Cristo em todos os lugares e em todos os momentos.

Saber mais e mais da Bíblia é bom. O próprio Senhor Jesus disse dos saduceus: “Errais não conhecendo as escrituras” (Mt 22.29). O problema é se esses ensinamentos bíblicos não fazem parte da nossa vida com um todo, quando eles são apenas uma bela “filosofia de vida” da qual escolhemos algumas partes que nos são convenientes.

Para evitar isso, sugiro algumas passagens de Santidade, sem a qual ninguém verá ao Senhor para nos elucidar o caráter prático de uma vida santa.

“Com demasiada freqüência temo-nos contentado com o zelo pela ortodoxia, negligenciando as sóbrias realidades da piedade prática na vida diária.” P. 34

“A santificação, pois, é o invariável resultado da união vital com Cristo, que a verdadeira fé confere a um crente: "Quem permanece em mim, e eu nele, esse dá muito fruto" (Jo 15.5). O ramo que não produz fruto não faz parte da videira como uma porção viva. A união com Cristo que não produz qualquer efeito sobre o coração e a vida não passa de uma união meramente formal, indigna diante de Deus. A fé que não envolve uma influência santificadora sobre o caráter da pessoa não é melhor que a fé dos demônios.”* P. 40

“Tal como um pai alegra-se diante dos atos de seu filhinho, que deseja agradá-lo, embora trate-se apenas do ato de apanhar uma margarida ou do esforço de dar os primeiros passos, assim também nosso Pai celeste agrada-se diante das pobres realizações de Seus filhos crentes.” P. 45

Em Cristo,

Felipe Prestes

*grifo meu

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