Pages

sábado, 21 de março de 2009

Belas palavras. Só isso?


Quando alguém profere um discurso com algumas palavras de sabedoria e de forma eloqüente, é comum escutar essa expressão.
“Belas palavras” é o que dizem. Geralmente, depois da expressão, vem um tapinha nas costas como gesto de congratulação.
Pensei hoje sobre como usamos belas palavras quando nos colocamos diante de Deus em oração. Muitos, quando oram, se preocupam tanto com o português que até se enrolam. Falar “errado” diante de Deus parece até um pecado. Não, Deus não é um corretor gramatical.
O fato é que nos preocupamos muito com nossas palavras diante de Deus. E isso não é errado. Nosso Deus merece, sim, as nossas melhores palavras. Mesmo sendo um Deus infinito em qualidades, os adjetivos que pudermos encontrar são válidos para exaltar ao excelso Senhor do Universo.
Mas e quanto às nossas ações?
A “sabedoria popular”, que às vezes não é tão sábia assim, diz que é fácil falar, o difícil é fazer.
Será que estamos procurando nossas melhores ações para apresentar a Deus? Será que ficamos tensos para saber se devemos escolher uma ação ou outra?
Será que estamos tão preocupados com a regência de Deus às nossas vidas da mesma forma como nos preocupamos com a regência verbal nas nossas orações?
Mais do que de belas palavras precisamos mesmo é de boas ações.
Nossas melhores palavras são importantes, mas isso é fácil de conseguir.
Deus se agrada mesmo é da nossa obediência. É assim que provamos o nosso amor a Ele.
“Se me amais, guardareis os meus mandamentos” (Jo 14.15)
É o que Cristo diz. Amar a Deus não é somente dizer, mas principalmente fazer.
Que, no lugar de um “belas palavras”, nos preocupemos em receber um “belas ações” do nosso Senhor.

Em Cristo,

Felipe Prestes

Um comentário:

Karine =) disse...

E a diferenca entre a beleza e o ser belo...q Deus nos ajude!