sábado, 13 de março de 2010
Quando esquecemos para onde vamos
A eternidade, apesar de certa, parece distante para muitos de nós. Os compromissos, as metas, as responsabilidades, as capacitações, os títulos. Parece que estamos sempre correndo atrás de algo e deixando alguma coisa escapar. O ritmo frenético de nossas vidas tem-nos feito escravos de nós mesmos.
Com tantas coisas a nos distrair, chegamos a esquecer que há uma eternidade no fim de tudo. Somos lembrados disso, por vezes, no culto, em alguma conferência. Mas parece que o eterno está tão longe de nós. Sabemos que está lá, em algum lugar, mas não conseguimos vê-lo, ou não temos tempo para vê-lo.
É fácil esquecer o que vem após a morte e viver aqui como se tudo se resumisse a esse mundo. Como se, quando respirarmos pela última vez, tudo fosse acabar. Mas o que as Escrituras nos dizem é que não é assim. Essa vida aqui é apenas um ponto diante do que é a eternidade.
Para os que se perdem, os sofrimentos nesse mundo não serão nada. Os perdidos lembrarão dos seus piores dias na terra e dirão: “que bons tempos eram aqueles”. Sim, neste mundo ainda há a graça comum de Deus, que faz nascer o sol sobre justos e injustos. No inferno, não estará Deus. Impossível imaginar quanto desespero.
Aos que foram alcançados pela graça de Cristo, um banquete está preparado. Lá veremos com olhos completamente espirituais quais são os reais valores de uma vida. Olharemos para trás e nos arrependeremos, sim, de cada esforço não empenhado para a glória de Cristo, de cada segundo não investido na Sua obra, de cada prazer longe dEle.
Esse mundo tem sugado de nós o tempo, a força, a mente. Que não tire de nós também a fé no que há de vir.
“Vi também a cidade santa, a nova Jerusalém, que descia do céu, da parte de Deus, ataviada como noiva adornada para o seu esposo.” (Ap 21.2)
Em Cristo,
Felipe Prestes
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