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quarta-feira, 10 de março de 2010

O que fazer pelos que se perdem


“Não havendo profecia, o povo se corrompe; mas o que guarda a lei, esse é feliz” (Pv 29.18)

Não é difícil notar que vivemos numa sociedade afundada no pecado. A iniquidade se multiplica e chega a graus antes impensados. Antes, existia e o certo e o errado, e eles estavam em seus devidos lugares. Então, o tempo passou e o certo passou a ser o errado e o errado passou a ser o certo. Hoje apenas falar em certo e errado é suficiente para que lhe chamem de retrógrado e intolerante. Ou seja, hoje o errado é falar de certo e errado.

Com isso, podemos ver as gerações decaírem moralmente. Quase me desespero ao pensar no que será dos filhos dos que defendem essas ideologias pós-modernas. E os filhos desses filhos? O motivo para tanta impiedade nada mais é do que a disciplina de Deus. Os homens quiseram se rebelar, quiseram cuidar de suas próprias vidas, “por isso, Deus entregou tais homens à imundícia, pelas concupiscências de seu próprio coração, para desonrarem o seu corpo entre si” (Rm 1.24)

Qual a solução para um problema tão grave como esse? Nada mais claro do que o que a Bíblia usa para se referir a ela mesma. Na batalha pela fé, usemos a “espada do Espírito”(Ef 6.17). Para o sustento espiritual, “nem só de pão viverá o homem, mas de toda palavra que procede da boca de Deus” (Mt 4.4). Para a orientação, “Lâmpada para os meus pés é a tua palavra e, luz para os meus caminhos.” (Sl 119.105).

Já houve no passado, sim, sociedades completas mudadas pelo poder que a Palavra de Deus operou na vida de tantas pessoas. O nível moral de tais sociedades aumentou ao ponto de até o descrente se envergonhar do que fazia diante dos exemplos de virtude que via tão frequentemente.

Nosso papel como os que detêm essa verdade, os que ainda sabem o que é certo, é nada mais nada menos do que obedecer ao chamado de Cristo de brilhar a Sua luz, mostrando a Sua verdade pelas nossas palavras e, principalmente, pelas nossas próprias vidas.

Não será uma teoria social que salvará a sociedade, nem um líder mundial, nem a união de várias religiões, nem a militância ecológica e muito menos as caminhadas pela paz. O único instrumento que pode, de fato, mudar vidas está em nossas mãos, e é “o evangelho, que é o poder de Deus para a salvação de todo aquele que crê” (Rm 1.16a).

Em Cristo,

Felipe Prestes

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