terça-feira, 11 de janeiro de 2011
Síndrome de fariseu
Penso que um dos maiores problemas na vida cristã é a nossa falta de sinceridade. A qualquer custo queremos mostrar que estamos bem. Um sorriso no rosto, um semblante de satisfação e uma postura de vencedor. Sem isso, somos crentes derrotados. Seremos notados e perderemos pontos diante da comunidade.
Parece que somos tomados pela síndrome do fariseu que subiu ao templo para orar. Temos os olhos fitos nos céus. Não somos como os outros. Aliás, somos gratos porque não somos como os outros, pecadores. Dizemos precisar da misericórdia de Deus, mas, na verdade, paira sobre nós um ar de quem se considera santo demais.
Temos lindas frases feitas em nossas orações. Nosso canto é o mais sacro. E a nossa doutrina, a mais sã. Sim, devemos nos orgulhar, em Cristo, pelo que temos de bom.
Mas onde está o quebrantamento? Onde está o confessar de pecados? Quem somos nós, de fato?
Que um espírito de publicano venha sobre a nossa Igreja de hoje. Ao nos depararmos com nossos pecados, que venhamos a bater no nosso peito e dizer: “Ó Deus, sê propício a mim, pecador!” (Lc 18.12)
“porque todo o que se exalta será humilhado; mas o que se humilha será exaltado.” (Lc 18.14)
Em Cristo,
Felipe Prestes
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