terça-feira, 3 de novembro de 2009
Reiniciar
Não sei se há um conselho mais frequente quando há um problema no computador do que a opção “reiniciar”. Seja lá qual for a dificuldade, perguntam: você já tentou reiniciar? Não entendo tanto assim de informática, mas o que me parece é que, quando há um problema e o computador para, se ele continuar assim não vai resolver. É como se, ao reiniciá-lo, déssemos uma nova chance a ele para que renove seus processos e assim possa funcionar normalmente.
Mais que um devaneio tecnológico, podemos ver essa tentativa de recomeçar presente na vida cristã. De fato, não temos nada a acertar com o processador do nosso computador. Porém, na caminhada com Deus, há momentos de desconexão também. Às vezes, simplesmente travamos. Não caminhamos nem pra frente nem pra trás. O pecado, como um vírus, vai infectando cada área da nossa vida, uma por uma, até nos ter por completo.
O que devemos fazer, nesses casos, é identificar essa falha do sistema, diga-se o pecado. Depois de identificá-lo, mandá-lo para bem longe, livrar-nos dele e prover meios para que ele não volte mais. Fazer como Jó, que pelas palavras do próprio Deus era um homem íntegro e reto, temente a Deus e que se desviava do mal (Jo 1.9).
Podemos reiniciar nossa vida. O que Cristo fez na cruz permite-nos olhar para nossas falhas, apresentá-las diante dEle e clamar pelo Seu perdão. Podemos reiniciar com uma vontade sincera de não errar novamente. Vontade de desviar-se situações que nos deixem vulneráveis a ataques externos, evitar a entrada de dados que corrompam a nossa mente e manter a nossa memória sempre limpa, deletando toda sorte de impureza. Além de manter sempre atualizadas nossa leitura bíblica e nossa comunhão com o Mestre.
Ao reiniciar, que as falhas passadas não nos atormentem no presente. Que façamos coro às palavras de Paulo:
“esquecendo-me das coisas que para trás ficam e avançando para as que diante de mim estão, prossigo para o alvo, para o prêmio da soberana vocação de Deus em Cristo Jesus.” (Fp 3.13b,14)
Em Cristo,
Felipe Prestes
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