Geralmente quando dois pastores se encontram pela primeira vez e conversam sobre seus ministérios, uma das primeiras perguntas feitas é “Quantos membros têm na sua igreja?”.
Muitos medem o sucesso de um ministério pela quantidade de fiéis na igreja. Livros e mais livros são lançados para ensinar aos líderes os mais novos métodos de crescimento de igreja e, assim, a garantia de sucesso ministerial.
Mas o que fazer para a igreja crescer? Muito pode ser feito. Há quem defende um método de grupos de 12 pessoas, que geram mais doze e assim há o crescimento. Outros abraçam o método dos pequenos grupos. Também há alguns afirmando que a igreja deve ser sensível ao interesse do público. Tudo isso funciona. Todas as igrejas que utilizam tais métodos são enormes e obtêm sucesso.
A igreja primitiva, entretanto, também teve o seu método de crescimento de igreja. Em Atos 6:1-7 notamos a solução dos apóstolos ao problema dos helenistas e judeus. Eles disseram que não deveriam deixar de dedicar-se à Palavra de Deus para cuidar do interesse pessoal dos fiéis. A comunidade deveria eleger alguns homens para tais serviços para que os apóstolos se dedicassem apenas à palavra e oração.
Ou seja, para os apóstolos, não havia nada mais importante para a igreja do que a proclamação da Palavra de Deus. Todos os demais interesses da igreja deveriam ser secundários diante do seu interesse pela palavra. A pregação da palavra deveria ser a atividade central daqueles líderes.
A conseqüência disso encontra-se no verso 7. Diz lá que “Crescia a palavra de Deus, e, em Jerusalém, se multiplicava o número dos discípulos...”. O crescimento dos discípulos acompanhava o crescimento da palavra. O grande método de crescimento dos apóstolos era a proclamação das Escrituras.
Afirmei que os métodos sugeridos de crescimento de igreja funcionam. De fato funcionam se o objetivo for o crescimento em si. Mas se o objetivo de um líder for um crescimento saudável, de crentes fiéis a Deus, de verdadeiros crentes, seu método não será outro, senão a pregação pura e simples da palavra regada de muita oração. A igreja primitiva crescia, não porque os apóstolos visitavam os convertidos, ou porque eram grandes aconselhadores, nem tampouco porque tinham métodos inovadores de crescimento, mas porque se dedicavam à palavra, e esta palavra alimentava àquela igreja com um crescimento sadio e verdadeiro.
Portanto, não há nada mais importante para nossos líderes do que a pregação da palavra. Desejemos que o púlpito seja o local em que eles mais anelem estar. De lá sairá o método mais poderoso, eficaz e saudável para o crescimento da igreja.
“In omnibus glorifecetur Deus”
2 comentários:
Muito bom o artigo...
Essa postagem me fez lembrar de um novo movimento que tem invadido as igrejas evangélicas ultimamente. O movimento se chama: " A igreja ao gosto do freguês", que propõe evangelizar através da aplicação das ultimas técnicas de marketing.Tipicamente, eles começam pesquisando os não-crente, traçando um perfil do local e vendo o que poderiam levar esse "desigrejados" a frequentarem os cultos. É realmente incrível as estratégias mirabolantes que eles utilizam pra atrair mais e mais fiés. Desde praças de alimentações dentro das igreja com telões panôramicos para que as pessoas possam assistir os cultos de lá mesmo, salas de boliche, acadêmias de ginástica com sauna e franquias estupendas como o Mc Donalds. Ganhando assim " pessoas para Cristo" ou será pessas para um crescimento infrutifero e fugaz da igreja. onde está o progresso da palavra que nos sustenta e que vem do Senhor?
Um abraço!
e verdade precisamos de ajuda totalmente das escrituras sagradas pois Deus fala por intermedio dos homens mas e atraves da sua palavra a biblia sagrada o problema do homem e que na maioria das vezes ele prefere falar mas dele do que da propia palavra de Deus que e pura santa e infalivel que Deus nos preserve em jesus cristo pra n falarmos de nos mesmos mas sim da sua palavra gloria ao pai ao felihoe ao espirito santo para todo sempre.
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