Há muitos que se dizem evangélicos hoje. Mas, como saber se aqueles que se dizem crentes o são de fato? Vejam esse resumo de Jonathan Edwards sobre o que é essencial para o cristianismo verdadeiro:
- que nos arrependamos dos nossos pecados
- que nos convençamos da nossa própria pecaminosidade
- que sejamos conscientes que nos expomos, de forma justa, à ira de Deus
- que nosso coração renuncie todo pecado
- que nós, com todo o coração, recebamos Cristo como nosso único Salvador
- que nós O amemos acima de tudo e,
- desejemos, pela Sua causa, renunciar tudo e
- que nos neguemos a nós mesmos para ser completamente e eternamente dEle
Esse título também chamou minha atenção. Sei que muitos têm dúvidas com relação a esse tema. De fato, o mal da depressão é tão
presente que duvido que alguém não conheça um familiar ou amigo que tenha
vivido ou esteja vivendo os dias sem luz e sem esperança que a depressão traz.
Pensando nisso, trarei alguns trechos desse livro que mudou
minha percepção sobre o que é e como tratar aquilo que é considerado por muitos
o mal do século. Infelizmente, esse livro não está traduzido para o português.
Mas oro para que alguma editora venha a traduzi-lo. Segue abaixo um trecho do
prefácio do próprio autor, David Murray:
Minha escolha do título Cristãos também caem em depressão
(Christians Get Depressed too) tem o propósito de se opor e corrigir a
uma resposta cristã muito comum aos cristãos que estão sofrendo de depressão: “Mas
cristãos não caem em depressão!” Quantas vezes você pensou isso, disse isso ou
ouviu isso? Quantas vezes pastores cristãos e conselheiros fizeram essa
alegação ou pelo menos a subtendeu? Se é verdade que cristãos não caem em
depressão, ou o cristão que está sofrendo de depressão não está realmente
depressivo ou ele não é um verdadeiro cristão. Mas se essa noção é falsa,
quanta dor e culpa adicionadas e desnecessárias se amontoam sobre um coração
que já está sem luz e em pedaços! (...) Esse livro irá demonstrar que alguns
cristãos, sim, caem em depressão!
E esse é o conteúdo do livro:
- Prefácio
- Agradecimentos
- Capítulo 1. A Crise
- Capítulo 2. A Complexidade
- Capítulo 3. A Condição
- Capítulo 4. As causas
- Capítulo 5. As curas
- Capítulo 6. Os doadores de cuidado
- Apêndice: Sobre a suficiência da Escritura: Salvação, Santificação e Óculos
Quero dizer, como está indo o seu tempo pessoal de leitura bíblica este ano? Qual "facebook" você acorda com vontade de abrir a cada manhã? O salmista acordou com um desejo pela profunda comunhão com Deus: "De manhã, SENHOR, ouves a minha voz; de manhã te apresento a minha oração e fico esperando" (Sl 5.3). Se nosso desejo de checar nossa página online do Facebook é mais urgente que o nosso desejo de ver a face de Jesus Cristo no Evangelho, então é hora de nos arrepender das nossas prioridades no lugar errado e renovar o nosso compromisso de diariamente ler as Escrituras, meditar nelas e aplicá-las às nossas vidas. Talvez todos nós precisamos pensar em nos abster de ligar o nosso computador até que tenhamos primeiro passado tempo em comunhão com Deus através da oração e da sua viva, eficaz e cirúrgica Palavra (Hb 4.12). Quando olhamos a glória do Senhor na verdade do Evangelho e meditamos em todo o conselho da Sua Palavra, o Espírito de Deus continuamente nos transforma na santa e graciosa imagem do Filho de Deus. Isso, então, se torna o que os outros veem e como o mundo lê nossas vidas. Que o que foi dito de Pedro e João também seja dito de nós, isto é, que mesmo sendo eles homens iletrados e incultos, as pessoas ficavam maravilhadas e reconheceram que haviam eles estado com Jesus (At 4.13).
Esse é um texto maior extraído do blog de Paul Tautges, o qual pode ser lido (em Inglês) aqui.
O vídeo acima pode parecer engraçado. Porém, além da capacidade do rapaz de ter saído tão bem de uma situação constrangedora, há uma mostra de uma grande falta de educação: um celular tocando no meio de uma apresentação.
Quando algo assim acontece, a atenção do público sai imediatamente daquele que está se apresentando para o toque do celular, para a falta de educação e até para conjecturas de quem deve estar ligando a essa hora para tal pessoa. A essa hora, aquele que se apresenta perdeu boa parte do que estava fazendo, pois o público para quem ele se apresenta está com os olhos, os ouvidos e a mente em outro lugar.
Nesse caso, o violista conseguiu a atenção de volta para si, mas não é sempre assim que acontece. Mais especificamente no âmbito da igreja, quando algum celular toca, a adoração de metade da igreja para. A outra metade ainda está lutando entre permanecer com a mente no louvor ou ceder à curiosidade de olhar para aquele ou aquela que saiu tentando colocar o celular no silencioso, coisa que já devia ter sido feita há muito tempo.
Na hora da pregação, então, a situação ainda é pior. Na hora do louvor, eram várias vozes contra um sonzinho engraçado. Quando o pregador está falando, ele precisa medir forças com esse aparelho que, praticamente sempre, ganha a luta. E lá se vão palavras preciosas, mas perdidas. Algumas pessoas conseguirão voltar sua atenção ao pregador. Outras, porém, irão sucumbir à desatenção e aos devaneios de uma mente que perdeu o foco.
Portanto, se você não é médico, nem policial, e não tem ninguém em situação grave que possa precisar de sua ajuda, faça o favor de manter o seu aparelho desligado ou, pelo menos, no modo silencioso, na hora do culto. Afinal, Aquele a quem está sendo prestado o culto merece ser adorado com a sua voz, a sua mente e a sua atenção.
Com tanto debate sobre a Lei da palmada aqui no Brasil, é importante vermos o que Cristo faria diante disso. Veja o que John Piper tem a dizer sobre a disciplina dos filhos nesse breve vídeo:
1. Comece a ler a Bíblia exatamente hoje. 2. Leia a Bíblia com um sério desejo de entendê-la. 3. Leia a Bíblia com a fé e a humildade de uma criança. 4. Leia a Bíblia com um espírito de obediência e dedicação. 5. Leia a Bíblia diariamente. 6. Leia toda a Bíblia - de uma forma ordenada. 7. Leia a Bíblia de forma justa e honesta. 8. Leia a Bíblia tendo Cristo continuamente em vista.
Esses são os tópicos de um texto maior que pode ser lido (em Inglês) aqui.
Leia esse breve trecho de um artigo que John Piper escreveu sobre a leitura:
A pessoa que aprendeu a ler bem nunca será dependente de professores vivos para educá-la. O crescimento da sua mente e a melhora da sua sabedoria e do seu comportamento não estão conectados em ela estar dentro ou fora da escola. Porque grande parte dos maiores pensadores da história compartilharam sua sabedoria em escritos e porque esses grandes livros estão, em sua maioria, disponíveis para serem comprados em livrarias ou emprestados em bibliotecas, a pessoa que treinou a si mesma em uma boa e ativa leitura e que se importa em crescer sabiamente não precisa de professores vivos ou de aulas de faculdade, de exercícios diários ou de provas dolorosas. Pelo contrário, como um bom leitor e como alguém que não é escravizado pela televisão ou rádio, ele terá uma vida inteira de crescimento diante dele.
É da maior importância que alunos de faculdade parem de tentar encher suas cabeças com fatos e comecem a formar o hábito de leitura ativa e frutífera. Quase todos os fatos serão esquecidos. Mas a habilidade, a disciplina e o amor pela boa leitura continuarão dando frutos a 30, 60 e 100 por 1. É uma tragédia que, no dia da formatura, tantos estudantes olham para trás com um remorso por estarem deixando um lugar de tanto incentivo para a descoberta e crescimento, ao invés de sentirem-se no fim de um período de treinamento que agora os capacita para uma vida ousada de leitura e descobertas estimulantes. É uma terrível decepção que o crescimento da mente e do aprendizado estejam estritamente associados ao ensino institucional. A boa leitura deveria ser a vocação de uma vida inteira. O ensino – pelo menos em minhas aulas – é um processo de treinamento concentrado em ajudar a preparar vocês para essa vocação.
Você pode ler o texto original (em Inglês) aqui. E pode ler a postagem do blog de Tony Reinke (em Inglês) aqui.
"O que fez o ouvido, acaso, não ouvirá? E o que formou os olhos será que não enxerga? Porventura, quem repreende as nações não há de punir? Aquele que aos homens dá conhecimento não tem sabedoria? O SENHOR conhece os pensamentos do homem, que são pensamentos vãos." (Sl 94.9-11)
"Caráter é o que o homem faz no escuro". É o que uma vez disseram. É impressionante como as escolhas das pessoas podem mudar tão brutalmente por uma simples questão de estar acompanhado ou não. Aquele olhar astuto de um lado para o outro para ver se há alguém olhando geralmente antecede um ato pecaminoso. Mas, pelo menos, ninguém viu. Será?
Dentre tantas figuras de linguagem existentes, a de que mais gosto é a ironia. A Bíblia está cheia delas, cada uma mais impressionante que a outra. E uma delas está no salmo acima. O contexto é a descrição da forma de agir dos ímpios que fazem o mal e dizem: "O SENHOR não o vê; nem disso faz caso o Deus de Jacó." (Sl 94.12)
Triste dos que pensam que agem anonimamente. A triste notícia para eles é: para Deus, vocês nunca serão anônimos. O Senhor vê cada passo, cada hesitação e cada decisão. Todas as coisas estão patentes aos Seus olhos, e a Ele teremos que prestar contas (Hb 4.13).
A ironia fala ao coração estúpido do pecador. Será que Aquele que fez o nosso ouvido não ouvirá? Será que Aquele que fez os nossos olhos não verá? Será que Deus, que dá conhecimento, não tem sabedoria? Em outras palavras, você pensa que Deus é burro? Os que pensam assim estão provando sua própria estupidez. Na verdade, a Bíblia os está chamando de burros.
Felizmente, Deus perdoa todos os nossos pecados, inclusive a estupidez. Jesus, o Filho de Deus, é o nosso Sumo Sacerdote, que se compadece de nós (Hb 4.14,15). Cheguemo-nos, portanto, a Ele para recebermos misericórdia pelas vezes que pecamos estupidamente, e não anonimamente.
"Teus são os céus, tua, a terra; o mundo e a sua plenitude, tu os fundaste." (Sl 89.11)
Um dos grandes propósitos do homem é conseguir patrimônio. Dentro desse pensamento, alguns chegam a afirmar que o homem vale pelo que tem, e não pelo que é. Isso só mostra a inversão de valores da sociedade.
O mais absurdo desse pensamento é que, para todos os efeitos, ninguém é dono de nada nesse mundo. É isso mesmo. A casa que todos lutam para conseguir, a poupança que muitos buscaram juntar, os investimentos que tantos se desgastaram para reunir, nada disso é, a rigor, de propriedade privada ou mesmo estatal.
Sem os céus, os aviões e jatinhos das companhias aéreas e dos milionários não voariam. Sem a terra, não haveria terrenos caros ou baratos. O salmista nos mostra que tudo é do Senhor por direito, pois foi ele mesmo quem fundou. Na verdade, até a sua vida não é sua de fato.
Então, quem é você para pensar que pode fazer o que quer dela? Quem é você para pensar que faz do seu dinheiro o que quiser?
É o Senhor, o Dono de tudo, que nos concede o privilégio de viver no mundo que Ele criou. Diante disso, resta a nós ter uma vida que agrade a Esse Grande Proprietário. Além disso, quando perdidos em nossos pecados, o Proprietário Supremo mandou Seu Filho para comprar o nosso perdão. O preço? O sangue de Cristo.
Então, ainda faz sentido achar que você é dono do seu próprio nariz?
"Pois um dia nos teus átrios vale mais que mil; prefiro estar à porta da casa do meu Deus, a permanecer nas tendas da perversidade." (Sl 84.10)
Esse é um salmo um tanto conhecido nosso. Mas o problema daquilo que se torna comum para nós é que tende a perder a sua força. Não pela falta de poder das Escrituras, mas pelo nosso próprio coração presunçoso que pensa já saber de tudo. Eu o convido, porém, a transpor essa barreira do nosso orgulho e olhar mais uma vez para essa verdade da Palavra do nosso Deus.
Tempo é dinheiro, diz o chavão popular. Já que tempo é tão precioso, imagine que alguém gostaria de tirar 2 anos e 9 meses da sua vida. Sei que há dias ou até semanas que nós gostaríamos de apagar. Mas 2 anos e 9 meses é muito tempo. Que desperdício! Pessoas, aprendizados, sabores, sentimentos. Como é bom viver! Pensando bem, você não quer perder nem um dia.
Pois 2 anos e 9 meses são aproximadamente 1000 dias. E o salmista declara que somente um dia na presença de Deus vale mais do que viver 1000 dias.
Experimente passar um dia na presença do Senhor, em oração. Tomando a linguagem do salmo, tudo o que você viveu em 2 anos e 9 meses não valerão nada diante das riquezas espirituais que o Senhor Jesus tem preparado para os que O buscam.
"Assiste-nos, ó Deus e Salvador nosso, pela glória do teu nome; livra-nos e perdoa-nos os pecados, por amor do teu nome." (Sl 79.9)
Há algumas semanas, por curiosidade assisti uma palestra (não tenho coragem de chamar aquilo de pregação) de um desses pregadores bem conhecidos pelo Brasil. O que mais me chamou a atenção em sua preleção é que os textos bíblicos (mal utilizados) e os seus argumentos estavam completamente voltados para satisfazer alguém que não era Deus, mas o próprio homem. Deus e Sua Palavra eram apenas trampolins para uma mensagem para elevar a auto-estima dos ouvintes.
É impressionante como o homem tem a necessidade de achar que tudo, inclusive Deus, deve ser um meio para ele se sentir "bem consigo mesmo". A pretensa espiritualidade que está em voga hoje é somente um discurso egoísta com um rótulo de "divino" ou "transcendente".
Contudo, a verdadeira espiritualidade deve ser voltada não para o próprio homem, mas para o Senhor. E é assim que o salmista vê suas necessidades espirituais.
"Assiste-nos, ó Deus e Salvador nosso". Isso é um clamor pela ajuda de Deus. Mas o que chama antenção é a sua preocupação: "pela glória do teu nome".
"livra-nos e perdoa-nos os pecados". O salmista quer ser perdoado, mas não porque quer simplesmente largar o fardo da culpa que tanto tem baixado sua auto-estima. Não! Ele quer o perdão de seus pecados "por amor do teu nome".
Nossas necessidades espirituais, nosso caminhar cristão não deve ter como foco nós mesmos, mas a glória de Cristo. Não se esqueça: enquanto você olha para o próprio umbigo, não pode olhar "as coisas lá do alto, onde Cristo vive, assentado à direita de Deus" (Cl 3.1).
"Não me desampares, pois, ó Deus, até à minha velhice e às cãs; até que eu tenha declarado à presente geração a tua força e as vindouras o teu poder." (Sl 71.18)
Há uma tendência entre as pessoas em geral de querer viver muito. As revistas, os jornais, a internet, enfim, as mídias estão cheias de "dicas para viver mais". No geral, olhamos para a expectativa de vida do nosso país e desejamos morrer com uma idade um pouco acima dela.
Mas por que se deseja viver tanto tempo? Os motivos poderiam ser muitos: aproveitar a vida, colher oportunidades, realizar sonhos, conhecer lugares etc. Mas, quanto a alguém que confia em Deus e na Sua Palavra, qual deveria ser o desejo do nosso tempo de vida. E o mais importante: com que propósito viver durante esse tempo?
O salmista nos dá uma ótima resposta para esses questionamentos. Ele diz "até à minha velhice e às cãs". Então, ele quer viver muito, sim (ou já viveu).
Mas, por que tanto tempo? Eis a resposta: "até que eu tenha declarado à presente geração a tua força e às vindouras o teu poder". Que belo e santo propósito. Ele não quer morrer até que tenha falado do Senhor e dos seus feitos ao máximo de pessoas.
Senhor, que o nosso desejo de viver esteja completamente atrelado ao propósito de anunciar o Teu nome tanto com os nossos lábios quanto pelos nossos passos!
