Pages

quarta-feira, 28 de abril de 2010

Ressurreição, sem a qual ninguém verá a Deus!


"E, se Cristo não ressuscitou, é vã a vossa fé, e ainda permaneceis nos vossos pecados.
E ainda mais: os que dormiram em Cristo pereceram.
Se a nossa esperança em Cristo se limita apenas a esta vida, somos os mais infelizes de todos os homens."
(1 Co 15.17-19)

Lendo esses versículos, é fácil perceber a centralidade da ressurreição de Cristo para a fé bíblica. Se Cristo não tivesse ressuscitado, seria vã a nossa fé, é o que Paulo diz.

Pode-se ver essa centralidade também pelas próprias investidas de Satanás. Afinal, uma das doutrinas mais atacadas através dos séculos tem sido a ressurreição de Cristo. A lista de hereges que negam que Cristo ressuscitou aumenta a cada dia.

Não só isso, mas aqueles que dizem que Jesus foi um homem bom, que deu um bom exemplo à humanidade. Não faltam homens para dizerem que Jesus foi um grande psicólogo, um grande filósofo, um grande humanista, um grande filósofo, um grande antropólogo. Mas, no final, se Jesus fosse só isso, Ele seria só mais um morto como outro qualquer.

Se assim o fosse, de que adiantaria pregar a Palavra? Para encher a mente de alguns de só mais alguns ensinamentos? Sem a ressurreição de Cristo, os que “dormiram em Cristo pereceram” (1 Co 15.18). Isto é, não há esperança para o porvir. O Evangelho seria completamente em vão.

Se assim o fosse, permaneceríamos nos nossos pecados. Teríamos a justa condenação por eles, o inferno. Afinal, a ressurreição de Cristo é a prova de que Ele é Deus, triunfou sobre a morte e venceu Satanás, pisando sobre a cabeça da serpente. Mas, sem ressurreição, Jesus teria perdido a batalha. E, consequentemente, não teríamos um salvador.

Se assim o fosse, morreríamos acreditando em uma mentira, esperando por algo que não viria. Seríamos os mais infelizes de todos os homens.

Graças ao Senhor esse não foi o caso. A ressurreição foi real, e ainda o é para nós. E, assim, Paulo completa o seu raciocínio já iniciando uma explicação sobre a ressurreição:

“Mas, de fato, Cristo ressuscitou dentre os mortos” (1 Co 15.20)

Não somos os mais infelizes de todos os homens, mas os mais bem-aventurados de toda a humanidade.

Em Cristo,

Felipe Prestes

terça-feira, 6 de abril de 2010

O Deus sem altos e baixos


É interessante ver como mudamos através do percurso de nossas vidas. Se pensarmos um pouco, veremos que posições que defendíamos com tanto vigor há algum tempo hoje são por nós tratadas com desprezo. Além disso, estamos em uma realidade na qual fatores sem fim podem afetar nossa forma de pensar, de analisar, de criticar.

Isso faz de nós seres mutáveis, isto é, vulneráveis às mudanças do tempo, do espaço, das pessoas e de nós mesmos. Quantas vezes começamos o dia com um humor e,sem nenhum motivo aparente, terminamos com outro? Sim, somos mutáveis.

Mas, e quanto a Deus? Imaginem se um dia Ele “acordasse” com mau humor e, como nós, olhasse com “cara feia” para os que olhassem para Ele. E se Deus quisesse mudar as “cláusulas contratuais” da Sua aliança com Seu povo? E se Ele “cansasse” de ser Deus e abrisse mão da Sua Soberania?

Que tipo de Deus seria esse? Seria um deus temperamental, que muda de humor dependendo das circunstâncias? Seria um deus melindroso, que, sem motivo, troca os Seus decretos por outros porque assim o quis?

Felizmente esse não é o Deus da Bíblia. Ele é o Deus com decretos eternos. O Deus imutável, que não aprende, não muda, não cresce. Ele é a medida da perfeição. Não precisa ser mais do que é.

Como é bom confiar em um Deus cuja vontade é constante e determinada. Podemos nos achegar a Ele sabendo que é e será o mesmo, sempre. Sim, o mesmo que sempre cuidou dos Seus, o mesmo que promete e cumpre, o mesmo que ama com amor eterno, o mesmo Senhor sobre tudo.

Que, nas mudanças que a vida nos traz, lembremo-nos da grande bênção de servir ao Deus Eterno para Quem não há altos e baixos.

"Porque eu, o SENHOR, não mudo" Ml 3.6a

Em Cristo,

Felipe Prestes